segunda-feira, 22 de maio de 2017

Jogos semana 20

Boas pessoal,

Esta semana começou mais cedo, na quarta-feira, com 2 estreias e uma apresentação. Para começar vamos com as estreias, com a presença de Marco Pereira, José Martins e Mário Bastidas na garagem procederam ao primeiro jogo da noite e primeira estreia, FIELDS OF GREEN. Neste jogo o jogadores são projetados a segunda metade do s. XX onde cada um representa o papel de dono de uma fazenda, intentado no decorrer do jogo expandir o seu território e negócios. Cada jogador começa o jogo com um silo e uma torre de água, e num sistema de passagem de cartas entre os jogadores durante os 4 anos (rondas) que dura o jogo, irão adicionando campos, gado e instalações as suas fazendas, intentando encontrar o melhor aproveitamento dos seus recursos. No fim de cada ano, vem a fase da colheita, onde cada fazendeiro deverá regar os campos, alimentar o gado e pagar os custos de manutenção das infraestruturas, em troca de recursos para aumentar a capacidade de expansão nos anos (rondas) seguintes. Quem obter mais pontos de vitória, depois das 4 rondas, será o vencedor do jogo. Nesta noite com uma ferramenta que duplicou os pontos de um edifício no final do jogo o vencedor foi Marco Pereira, com uma diferença de 3 e 4 pontos para os outros fazendeiros.


A seguir, outra estreia, CHAMPIONS OF MIDGARD, neste jogo o pessoal vai para o tempo dos Vikings, onde em Midgard acontece uma desgraça, morre o Jarl. Assim cada jogador representa um líder de um clã viking que viaja até Midgard com a finalidade de se tornar o novo Jarl, para isto acontecer deverá ganhar glória durante as 8 rondas que dura o jogo lutando com Trolls, Draugrs e monstros mitológicos. Um jogo de mecânicas bastante simples, alocação de trabalhadores (work placement) e lançamento de dados. A alocação de trabalhadores permite ir a procura de recursos e guerreiros (dados) que ajudarão a ganhar glória nas viagens e lutas que terão pela frente. O recursos são usados para esculpir ruínas, construir navios e alimentar os seguidores nas viagens. Os guerreiros são usados nas lutas. No final das 8 rondas, o líder que tiver mais glória será o novo Jarl e vencerá o jogo. Nesta luta o vencedor foi o Marco, uma vez que o Zé descuidou uma parte do tabuleiro que lhe custou a vitória.


A seguir mais um jogo de KANAGAWA, um jogo bastante simples e rápido que com certeza entrará em cena muitas mais vezes na garagem. Desta vez os estudantes de pintura entraram em ação, e o melhor aprendiz nestas técnicas antigas de pintura foi o Mário com uma diferença de 3 e 4 pontos para os outros aprendizes.


A apresentação da noite foi o jogo THE GALLERIST, um jogo econômico de Vital Lacerda, onde cada jogador representa ser o dono de uma galeria de arte. Cada jogador deverá convidar pessoas (investidores, colecionadores e pessoal VIP) a sua galeria e apresentar as obras de arte obtidas, vender obras de arte, dar a conhecer novos artistas, aumentar a sua fama e apostar nos mercados internacionais. Só a caixa e os elementos do jogo deixaram o pessoal com água na boca, ficando logo agendada a estreia deste jogo para a quarta-feira a seguir.


De volta as sextas-feiras, desta vez um pouco acidentada, com o aniversário da Maria de um dos jogadores habituais e o Rali de Portugal a decorrer fizeram que faltassem 2 jogadores. A noite começou mais tarde do habitual, a garagem foi aberta por voltas das 22:30 com a presença de Mário e Miguel. Devido a este facto nada melhor que por na mesa um jogo para 2 jogadores, o PATCHWORK, neste caso outra estreia na garagem. Este jogo de mecânica simples, cada jogador representa um costureiro e deverá preencher, o melhor que conseguir, o seu tabuleiro 9x9 com remendos. Cada jogador no seu turno tem que realizar 1 das 2 ações possíveis, ou comprar um remendo ou passar. Para comprar um remendo deverá pagar o seu valor em botões, coloca-lo imediatamente no tabuleiro e avançar o token o número de espaços de tempo que aparecer no remendo. Para passar o jogador só deverá colocar o próprio token no espaço imediatamente a frente ao do opoente e recolher da reserva o número de botões igual ao número de espaços avançados, devido a que uma parte interessante na mecânica deste jogo, é que não flui por turnos como é o habitual, o jogador que estiver em segundo joga sempre uma ação até passar a frente do oponente. Quando ambos jogadores chegarem ao final do tabuleiro do tempo, é tempo da contagem dos pontos, o cálculo é simples: são somados todos os botões que tivermos na mão e o bônus de 7 botões (para o primeiro jogador que preencha um quadrado 7x7) e a seguir são descontados o número de espaços vazios no tabuleiro multiplicado por 2, no fim quem tiver mais pontos ganha o jogo. Nesta noite ninguém ficou a rir (nas vitórias), foi um empate técnico, uma vitória para cada jogador. 


A seguir com a chegada de Marco Pereira e José Martins, foi colocado na mesa o QUADROPOLIS, estreado a semana passada por estes mesmos jogadores. Como foi referido no post da semana passada, cada jogador tem que construir a sua metropolis com a ajuda de arquitetos, aproveitando da melhor forma a colocação dos territórios no tabuleiro, pois a combinação ou localização de cada um deles, dará diferentes pontos de vitória na contagem final do jogo, importantíssimo, no final só contam os prédios que cumpram os requisitos de utilização (energia ou pessoas), caso contrario serão descartados antes da contagem dos pontos. O vencedor da noite foi o Zé, com uma boa vantagem para os outros 3 construtores.


A seguir entra em cena o FIVE TRIBES, um jogo ausente já a algum tempo da garagem. Um jogo de estrategia, sempre interessante e divertido. Nesta noite no sultanato da Naqala, o Miguel aproveitou o facto de jogar quase sempre no fim sem gastar dinheiro e obtendo uma conjugação de boas ações com as tribus do sultanato, dando uma valente "cosa" no fim do jogo aos adversários, tornando-se o novo sultão, duma forma inegável.


Para finalizar a noite, o pessoal viaja no tempo no T.I.M.E STORIES, para concluir THE MARCY CASE e começar a EXPEDITION: ENDURANCE. Na primeira parte precisamos de duas partidas para concluir o jogo, que deixou o pessoal com o queixo no chão, o final é mesmo fora. Depois a estreia de mais uma expansão EXPEDITION: ENDURANCE, na qual a equipa é transportada para o ano de 1914 onde houve uma anomalia temporal da pior especie. Neste ano a equipa do barco Endurance tentava atravessar o continente, falhando a tentativa. A equipa deverá encontrar a causa desta anomalia num clima gélido com possíveis forças sobrenaturais a volta. Para variar a primeira missão foi um total fracasso, o jogo está mesmo feito para isto acontecer assim.


Assim acabou mais uma noite de jogos por volta das 4:30.

Até a próxima e lembrem-se joguem bem e não olhem com quem.


sexta-feira, 19 de maio de 2017

Jogos semana 19

Boas pessoal amante dos jogos de tabuleiro,

A sexta-feira de jogos começou bem cedo, com entrada de 4 novidades na montra da garagem do Marco.


Com o Marco e o Zé na garagem, foi feito o unboxing do QUADROPOLIS e KANAGAWA, ambos testados de imediato por ambos jogadores. O QUADROPOLIS com uma mecânica muito parecida com o Cottage Garden, é um jogo rápido, demora 4 rondas e o objetivo é construir uma metropolis no tabuleiro com os seus edificios, lojas, parques de estacionamento, portos, fabricas, de acordo com o arquitecto disponível para realizar a construção. No final do jogo quem conseguir mais pontos de vitória vence o jogo.


No KANAGAWA os jogadores são transportadas para a bahia de Tokio com o mesmo nome para o ano de 1840, onde se tornam discípulos do grande mestre de pinturas Hokusai que irá a parilhar o seu conhecimento da arte. Se os discípulos prestarem atenção ao grande mestre conseguirão expandir o seu próprio estúdio e assim pintar árvores, animais, edifícios ou pessoas todo isto tendo em consideração as mudanças de estação do ano para obter a obra de arte mais harmoniosa e torna-la o trabalho da vida.


Logo sim, a noite de jogos começa com a presença de Marco Pereira, Marco Coimbra e José Martins. Para abrir a noite uma das estreias salta logo para a mesa, KANAGAWA, onde o melhor e mais aplicado discípulo foi o José Martins, que aproveito o facto do treino da tarde para sobressair dos outros discípulos. 


Já com o Miguel Brito e com o Mário Bastidas na garagem, foram ao segundo jogo da noite, o TOBAGO, um jogo que foi bem recebido na garagem e que com certeza estará mais vezes. Falar mais de este jogo? para que?, Os jogadores entraram nos seus todo-terreno na ilha a procura dos tesouros, nesta batalha épica com um final não apto para cardíacos, porque o Zé na distribuição do último tesouro; que ainda por cima estava amaldiçoado; trocou as últimas 2 cartas do tesouro (na brincadeira), trocando um 6 pela caveira, quando foi reposta a ordem, houve alguém que não gostou muito ficando com uma grande azia e uma cabeça maior que um melão, porque devido a esta brincadeira perdeu o jogo por 1 ponto. O vencedor nesta caça ao tesouro foi a Marco Pereira.


Já com o último elemento na garagem, o Jorge Viana, começou a primara prova do campeonato de FÓRMULA D "Legacy" com as regras da casa. A única das regras que foi alterada no andamento da corrida foi o número de voltas ao circuito, primeiro tinha-se combinado ser 3, mas a uma media de 1 hora por volta ficou-se pelas 2 voltas. 


A primeira corrida foi no circuito de Hochkenheimring, onde o Zé esteve em grande nos lançamentos dos dados e onde tivemos um grave despiste na última curva por parte do Jorge, que acabou por ficar sem o carro e inevitavelmente sem concluir a corrida. O resultado final da corrida está na tabela que se segue.


A seguir foram criadas 2 mesas de jogos a primeira com os Marcos e o Jorge a jogar THE GRIZZLED, no modo fácil, a equipa que esteve a sofrer nas trincheiras no decorrer da Primeira Guerra Mundial perdeu o primeiro jogo e ganhou o segundo, após esta vitória foi aumentado o nível de dificuldade, neste episódio na vida destas pobres pessoas não correu da melhor forma, como resultado perderam o jogo. Na mesma mesa, a continuação veio o SPLENDOR, outra novidade, é um jogo simples, onde cada jogador um representa um comerciante que vai intentado comprar gemas para adquirir pontos de prestigio, se forem bem sucedidos até podem vir a receber a visita de um Noble, que também aumentará os pontos de prestígio. Em cada turno o jogador pode realizar 1 das 3 acções disponíveis, colectar gemas (fichas), comprar e construir 1 carta exposta ou reservar 1 carta exposta. Cada carta jogada no espaço de jogo de cada comerciante da ao jogador pontos de prestigio (caso tenha o valor impresso) e uma gema permanente para o resto do jogo que da benefícios nas compras futuras. Ganha o jogo o primeiro jogador a obter 15 pontos. Nesta noite o melhor comerciante de gemas; para variar; foi o Marco "Ali Baba" Pereira.


Na outra mesa de jogo, como os restantes jogadores, outra novidade, ORLÉANS, é um jogo que transporta os jogadores para a Era Medieval na cidade de Orléans em França. Cada jogador começa com um agricultor, um barqueiro, um artesão e um comerciante e deverá usar-os para recrutar novos elementos (cavaleiros, monges e intelectuais) ou mais dos mesmos, com a finalidade de viajar, colectar bens ou construir estações comerciais nas cidades adjacentes e assim poder expandir o seu domínio. A ideia é realizar o máximo de acções possíveis por turno e assim procurar o caminho da vitória, que são muitos. O desafio do jogo está no aproveitamento na combinação de todos os elementos que se tiver na mão. O vencedor será aquele que mais pontos ganhar depois de ter finalizado as 18 rondas. Nesta noite por uma diferença de 10 pontos o vencedor foi o Mário Bastidas.


E assim chegamos ao fim de mais uma sexta-feira de jogos, espero que tenham gostado,

E lembrem-se joguem sem moderação.

Até a próxima.