terça-feira, 27 de junho de 2017

Jogos semana 25

Boas pessoal,

Esta semana que passou só houve uma sessão extraordinária na quinta-feira com a estreia do jogo MADEIRA, um jogo esperado a algum tempo na garagem, dos designers portugueses Paulo Soledade e Nuno Sentieiro, que transportam os jogadores para a época da monarquia portuguesa. Já na garagem com o Marco Pereira, o Zé e o Mário foi realizado e setup do jogo, misturando uma breve explicação cenário pintado no tabuleiro. uma explicação que pecou por ser longa e que mesmo assim não chegou ao fim, causando uma série de erros consecutivos nas 2 ou 3 primeiras rondas, até acertar com o passo. Logo nas primeiras rondas na etapa C da ronda onde são realizadas as ações dos edifícios foi o principal erro cometido.


Este jogo como referido anteriormente transporta os jogadores para o arquipélago da Madeira na época da monarquia portuguesa onde cada jogador "trabalha" para os reis à procura de prestigio. O jogo dura 5 rondas, cada ronda tem 5 fases bem definidas, nas quais os jogadores tem de fazer as vontades aos reis de Portugal cumprindo os seus pedidos e assim ganhar o respectivo prestigio. Ao inicio de cada ronda é feita a preparação da mesma , de seguida no decorrer do jogo os jogadores usam 3 dados (no mínimo) colectados na fase da preparação para realizar ações em qualquer das 3 zonas da ilha, contando com a ajuda de 4 personagens com ações especiais, podendo posteriormente realizar a ação do edifício onde houver um marcador do jogador e depois realizar a manutenção dos nossos colaboradores e barcos espalhados no tabuleiro e finalmente ver qual é a vontade dos reis em cada ronda, que pode ser satisfazer alguma necessidade (cumprir um objetivo) ou mudar a agricultura das ilhas. Caso alguma coisa corra mal nas ações dos edifícios ou na manutenção dos assistentes ou barcos os jogadores são penalizados com piratas, que na contagem final do jogo irão retirar pontos de prestigio. Para ir colectando pontos de prestigio os jogadores tem de cumprir os pedidos dos reis, que são individuais para cada jogador, e neles se deve viajar com o barcos para as colonias, utilizar barcos na rota comercial de mercadorias, ter fieis assistentes nas principais cidades do arquipélago, trocar dinheiro por prestigio, ter a maioria de assistentes na City Watch no fim de cada ronda ou contar com a ajuda das comunidades das ilhas. No fim entre os pontos positivos e os negativos que ficar com o maior número de pontos de prestigio vence o jogo. Neste jogo como já referi com erros crassos a vitória sorriu para o Zé, com o Marco e o Mário a seguir muito próximos.

Em conclusão, este é um bom jogo onde é misturada a sorte dos dados, a estrategia e a gestão de recursos, onde não existe obrigatoriedade nas ações, e com algum grau complexidade para poder gerir todo. Como primeira experiencia, não foi, com certeza das melhores, o jogo custou encaixar, muitos pormenores esquecidos que tiveram repercussão nas rondas finais, mas que com uma ou duas partidas num curto intervalo de tempo as agulhas serão acertadas e os erros minimizados, sobressaindo de certeza absoluta a parte interessante do jogo.

Fica para a semana pessoal a espera que todo volte a normalidade.

E já sabem joguem sem moderação.  

terça-feira, 20 de junho de 2017

Jogos semana 24

Boas pessoal louco por jogos de tabuleiro,

Nesta semana não houve jogos na sexta-feira como é habito na garagem, o pessoal com a vinda do verão começa a entrar em modo "férias", que são sempre bem merecidas, pelo que fazer uns joguinhos em algumas sessões estras passa a ser a melhor opção, como tem vindo a ser normal nas últimas semanas devido ao aumento no inventário de jogos na garagem. 
Logo bem cedo, a começar a semana, no domingo se reuniram na garagem o Marco Pereira, o Zé e o Mário, o jogo para abrir a tarde de domingo foi o ZOMBICIDE, o jogo já tinha sido estreado na sexta-feira a horas impróprias, a jogar e ler o manual em simultâneo, depois de ver e corrigir para este jogo o que tinha sido mal feito na sessão anterior, que por incrível que pareça só foi uma coisa, a entrada dos zombies nos edifícios após a abertura duma porta de entrada. Com isso clarificado entramos para a primeira missão do manual, que era hard. Cada jogador a controlar 2 sobreviventes, tinham de colectar as fichas de missão localizadas em vários edifícios e ainda conseguir sair com 3 itens, com uma boa estrategia, e conseguindo boas armas na pesquisa aos edifícios a equipa foi eliminado com alguma facilidade as hordas de zombies que iam surgindo, desde vez; claro; com mais zombies e por sua vez mais difíceis de matar do que na sessão anterior. Para o fim um dos sobreviventes ficou atrasado só para ajudar o resto da equipa a fugir, pois tinha uma boa combinação de armas obtendo o maior número de mortes com o marcador, morrendo na última ronda a mão 3 runners, mas mesmo assim, o resultado do jogo com esta baixa foi vitorioso para a equipa. Este jogo cooperativo com lançamento de dados a mistura é divertido, podendo ser jogado até com 6 jogadores, ao que parece o jogo fica mais fácil com 2 e 3 jogadores, já que com 2 cada jogador utiliza 3 sobreviventes, e com 3 cada jogador utiliza 2 sobreviventes, nestas 2 vertentes entram em jogo todas as personagens. Também parece que fica mais difícil só com 4 jogadores, pois neste caso cada jogador utiliza 1 sobrevivente, ficando sempre 2 personagens de fora. No caso de jogar com 5 ou 6, a dificuldade será organizar toda a equipa a colaborar em prol da equipa.

 

Para fechar o serão da tarde, outro excelente jogo, que peca por não aparecer mais vezes pela garagem devido a quantidade de jogos disponíveis, o GREAT WESTERN TRAIL, um jogo que mistura a coleção de cartas (gado) com o andamento do peão no tabuleiro o qual realiza a ação onde parar. Neste jogo cada jogador interpreta o papel de um comerciante de gado, neste caso em particular procura de vender o seu gado ao melhor preço (só contam cartas diferentes no fim da viagem), para melhorar o seu gado o peão faz um viagem entre o Texas e Kansas City, onde vai tentar obter a melhor coleção de cartas nas ações disponíveis nos tiles e também contará com a ajuda de vaqueiros, engenheiros e artesãos que melhorarão o resultado de algumas ações. Uma vez que chegar a Kansas City o gadeiro venderá o seu gado e irá colocá-lo num comboio para este ser entregue numa das 10 cidades disponíveis, e poder assim começar uma nova viagem. Um jogo onde existem diferentes formas de ganhar pontos que são serão totalizados no final do jogo, tonando imperceptível a posição de cada jogador em cada turno, o que da ao jogo uma vida totalmente diferente. O jogo  no fim das contas foi ganho pelo Zé com uma boa margem para os adversários. Todos esperam ver este jogo novamente na garagem, pois a sua simplicidade aliado ao poder de escolhas em cada turno torna o jogo fabuloso.

Esperamos que o pessoal que foi de férias tenha levado uns joguinhos para animar os tempos mortos, pois o pessoal que ficou (Zé e o Mário) realizou duas sessões de jogos no fim se semana nas tardes de sábado e domingo numa das delegações da garagem, onde foi jogado: Onitama (x3), Sagrada (x3), Trajan, As viagens de Marco Polo, Le Havre - The Inland Port, Patchwork e Pickomino. 

Esperasse que no decorrer da próxima semana, uma vez que não haverá sexta-feira de jogos devido ao Santo popular da cidade, seja realizada outra sessão especial de jogos, para estrear mais algumas coisas, destacando o MADEIRA, do portugueses Paulo Soledade e Nuno Sentieiro, e o MOMBASA do Alexander Pfister, o mesmo designer do GREAT WESTERN TRAIL.

Até a próxima pessoal ....

E não esqueçam joguem bem e não mirem com quem.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Jogos semana 23

Boas pessoal louco por jogos de tabuleiro,

Esta semana parece que as coisas voltam a normalidade, e nada melhor que começar a semana mais cedo, na segunda-feira se juntaram o Marco Pereira, o José Martins e o Mário para mais um serão de jogos de tabuleiro, noite com duas estreias dos três jogos realizados.

Para abrir a noite chega a mesa o SAGRADA, um jogo de dados translúcidos que são utilizados para fazer vitrais numa janela estilo gótico. O jogo dura 10 rondas nas quais os jogadores podem colectar dados e colocá-los na janela respeitando as restrições do jogo e/ou utilizar as ferramentas disponíveis para quebrar as regras e facilitar ou corrigir alguma situação desfavorável no vitral ou passar, caso não consiga utilizar nenhum dado disponível. As restrições da colocação de dados no vitral são, o primeiro dado deve ser colocado num dos cantos do vitral, os dados seguintes devem ser colocados adjacentes (na ortogonal ou diagonal) a algum dado colocado anteriormente, não é permitido colocar dados adjacentes na ortogonal com dados que tenham a mesma cor ou mesmo número e por último se devem respeitar os espaços que já solicitam a colocação de um dado com uma color ou um número específico. No decorrer do jogo, em cada ronda são restirados os dados do saco de acordo com o número de jogadores e lançados, começando pelo primeiro jogador e em sentido horário todos pegam num dado e/ou utilizam uma ferramenta ou passam, quando chegar a vez do último jogador, o sentido do turno muda em sentido anti-horário, os dados que sobram no fim são utilizados para marcar o número da ronda. No decorrer das 10 rondas todos os jogadores tem 3 objetivos em comum que podem pontuar várias vezes se possível e 1 objetivo privado, assim como acesso as 3 ferramentas no decorrer do jogo. Quando estiverem realizadas as 10 rondas se procede a contagem dos pontos de cada jogador, começando pelos objetivos públicos, a seguir os pontos do objetivo privado, logo o número de fichas para ativar as ferramentas que ainda estiverem na posse dos jogadores e depois e retirado 1 ponto por cada espaço vazio no vitral, o jogador com mais pontos ganha o jogo. No final do jogo quem colectar mais pontos será o vencedor e terá o título de Mestre Artesão, Neste primeiro jogo o vencedor foi o Mário; muito graças a precipitação do Zé na última ronda; tornando-se assim no primeiro Mestre Artesão do jogo. 


A seguir entre as escolhas disponíveis, mais uma estreia, POWER GRID, um dos jogos econômicos mais antigos e conceituados elaborado pelo designer Friedemann Friese. Neste jogo os jogadores competem por ser a melhor companhia de fornecimento de eletricidade no pais, para isto deverão investir em estações produtoras de energia, para abastecer o maior número de cidades onde tenham uma estação, a duração do jogo depende do número de jogadores presentes, mas ele só acaba quando qualquer jogador tiver construído o número de estações necessárias para ativar o fim o jogo, após todos os jogadores concluírem o turno nesta fase, procedesse a fase seguinte que é a burocracia, nesta fase é determinado o vencedor do jogo que será o jogador quem mais cidades conseguir abastecer de energia com as estações disponíveis, por incrível que pareça não ganha quem tiver mais dinheiro. O jogo é de mecânica simples e cada ronda tem 5 etapas bem definidas, a primeira é ver a ordem dos jogadores, que pode mudar de ronda para ronda de acordo com o número de estações construídas, a segunda começa o leilão para a compra das estações produtoras de energia, no primeiro turno todos são obrigados a comprar, em futuros turnos podem passar, o máximo de estações de energias que podemos ter em simultâneo são 3. A terceira é a compra de matérias primas (carvão, óleo, lixo ou titânio) para poder por as estações a funcionar, está fase decorre ordem inverso. A quarta é a construção de novas estações em novas cidades, para tal deve ser pago o valor da transferência de energia entre as cidades e o valor da construção que dependerá em qual das 3 fases se encontre o jogo, está fase também decorre ordem inverso. A quinta e última etapa é a burocracia, onde cada jogador usa os recursos comprados para ativar as plantas de energia em seu poder e alimentar a sua rede de cidades de energia, recebendo o dinheiro pelo fornecimento de energia de acordo com as cidades abastecidas. A jogar com o mapa de Alemanha, neste jogo o Mário sempre estive sempre a frente na ordem dos turnos, gastando mais dinheiro na compra de matérias primas e na construção, mas isso não impediu de conseguir fechar o jogo construindo a decimo sétima estação e vence o jogo devido a conseguir abastecer o maior número de cidades 16 das 17 onde tinha uma estação de energia, a seguir o Zé conseguiu abastecer as suas 14 cidades com estações de energia, enquanto o Marco só abasteceu 12 das 14 cidades com estações de energia. 


A seguir um BORA BORA, após limar algumas arestas do jogo inicial entre o Marco e Zé que é normal nas estreias, nos adentramos na ilha a procura de obter o melhor dela. Um jogo com uma jogabilidade brutal e com alguma complexidade devido a variedade de opções que cada jogador pode fazer em cada ação com os dados ou nas fases subsequentes. Com os 3 jogadores a dar o melhor de si para ter os melhores benefícios da ilha, construindo cabanas, recrutando novas pessoas para a tribo, mandando padres aos templos, pescando ou andando a procura de conchas para obter joias, etc, etc etc, entre outras, turno após turno, num mundo repleto de infinitas opções, que dependem claro ..... do valor do dados, Após finalizar as 6 rondas do jogo, começasse a fazer as contas dos territórios ocupados com peixes, tokens, objetivos, joias, no fim o vencedor do jogo foi o estreante Mário, seguido do Marco com um ligeiro atraso e muito mais atrás o Zé que ficou perdido no meio da ilha debaixo duma árvore que tinha mandado abaixo. 


O grande vencedor da noite sem sobra de dúvidas, foi o Mário; que tirou a barriga da miséria das exibições anteriores; ganhando os 3 jogos desta noite.

Mais uma vez de regresso as sextas-feiras ditas normais, noite que só contou com a presença de 3 dos jogadores habituais.

Para abrir a noite o Marco Pereira e o Mário decidiram abrir as hotes a jogar SAGRADA, como referido acima um bom jogo para abrir uma noite longa de jogos pela sua simplicidade e elegância, após 2 partidas onde ninguém se ficou a rir, empate técnico, 1 vitória para cada jogador. A seguir foi a vez dum dos jogos mais esperados na garagem pelo Marco, ORLÉANS, o jogo não é novidade da garagem, mas o Marco era daqueles que ainda não o tinha experimentado. Depois de fazer um resumo de como funciona o jogo, se aventuraram em ver quem ia ser a melhor colonia. depois de 18 rondas e verificar pelo meio que se cometeram um par de erros na preparação do jogo (recursos e personagens a mais) que não vieram a condicionar em demasia o resultado final, o vencedor da noite foi o Mário.

A seguir, com o presença do Zé, uma meio estreia, ROBINSON CRUSOE - THE VOYAGE OF THE BEAGLE, está é a expansão do jogo do ROBINSON CRUSOE, a primeira missão desta expansão já tinha sido jogada pelo Marco e o Zé, mas como não registaram todo o que ficou no fim, não se conseguiu avançar para a segunda missão, então foi decidido recomeçar tudo, com as 3 personagem em ação, mais o Charles Darwin e 2 ajudantes, todos na ilha a procura de amostras de plantas carnívoras, animais selvagens,  fosseis e ferramentas especiais, itens que ditarão o resultado no fim da missão. Após as 10 rondas, mantendo sempre a moral da equipa em alto e com alguns ferimentos leves, chegamos a fim da missão recolhendo pontos suficientes para obter todos os benefícios desta missão para as futuras.


Para finalizar uma estreia, com direito a unboxing, do último jogo a entrar na prateleira da garagem do Marco, ZOMBICIDE, este é um jogo cooperativo de dados, onde as pessoas estão numa vila a lutar pela vida no meio do apocalipse zombie, a procura de cumprir os objetivos da missão. Para iniciar foi jogado o tutorial para perceber um pouco a mecânica do jogo, ações, movimentações e combates. Após arrumar com o tutorial em 30 minutos, devido a hora, ficou decidido jogar uma missão fácil, em vez da primeira missão. Foi feita a preparação da missão 7 - Grindhouse, a qual foi um sucesso a equipa esteve bem, colectou boas armas e criou boas estratégias para repelir os ataques zombies.


Ao todo esta sessão deve ter o recorde de duração das anteriores, pois os jogadores abandonaram a garagem já de dia.

Até daqui até 3 semanas, mais ou menos, por a garagem entrará em modo: férias na próxima semana e na seguinte, são as maiores festas patronais da cidade.

E lembrem-se joguem sem moderação.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Jogos semana 22

Boas pessoal,

Esta semana atípica, que com certeza se repetirá mais vezes no período de férias do pessoal que frequenta a garagem do Marco, não houve jogos na sexta-feira, mas houve uma noite extra ao meio da semana, se na semana anterior tinha sido uma noite com Vital Lacerda desta vez foi a noite do Stefan Feld, um dos mais prominentes designers de jogos de tabuleiro moderno.

A noite abriu cedo com o Marco Pereira e o José Martins a jogar a primeira estreia da noite a 100%, BORA BORA, um jogo de dados onde estamos numa ilha mágica, os dados são para realizar as ações disponíveis que variam de acordo com o número de jogadores, entre as quais podemos viajar entre territórios e ilhas e construir cabanas, juntar novo pessoal a tribo sendo agradecido por benefícios associados a cada novo integrante, enviar sacerdotes ao templo, construir com recursos, etc, etc, uma lista enorme que dificulta o caminho a seguir, mas para isto não acontecer existem objetivos que pontuam no final de todas as rondas. O fluxo de jogo é simples, cada jogador começando pelo primeiro jogador usa 1 dos 3 dados disponíveis para realizar uma das ações e assim sucessivamente até que cada jogador tenha utilizado os 3 dados em seus turnos, tendo em consideração que, se for um dado de valor alto poderá usufruir melhor da ação, mas os outros jogadores ou até ele próprio poderão fazer a mesma ação com um dado de valor menor (que é a único requisito para jogar dados na mesma ação), se colocar um dado de valor baixo executa uma ação mais fraca mas com certeza ira bloquear essa ação aos outros jogadores nos turnos seguintes, forçando aos outros jogadores a utilizar o beneficio dos Deuses a cambio de uma oferta. Neste jogo se vão colectando pontos de vitória ao longo dos turnos e no fim de cada turno quando se verificam os contratos concluídos. No final após juntar o pontos de todas as peças do tabuleiro quem tiver mais pontos será o vencedor. Nesta noite de estreia foi o Marco.


Logo com a presença do Mário, a segunda meio estreia da noite THE CASTLES OF BURGUNDY, que por incrível que pareça de castelos não tem nada, é a Masterpiece do Stefan Feld. Este jogo com uma mecânica parecida com o BORA BORA, junta tiles aos dados. 

O jogo decorre em Burgundy - França Medieval no século XV. Os jogadores representam príncipes/princesas que tem por objetivo liderar o seu principado ao mais alto nível. O jogo decorre em 5 fases e cada fase têm 5 turnos. Cada jogador utiliza 2 dados para realizar as 2 ações de forma consecutiva; começando pelo jogador inicial e depois em sentido horário até todos os jogadores tiverem realizado as suas 2 ações. As ações disponíveis para realizar com os dados são pegar em novos tiles (edificios, castelos, barcos, minas, pastos com animais, investir em conhecimento) na cela com o valor do dado e junta-lo ao seu principado, construir novos territórios com o dado de valor igual no principado utilizando de imediato o beneficio da construção, trocar recursos do mesmo valor do dado, Como ação extra podem ser usados trabalhadores para modificar o valor do dado em +/- 1 por cada trabalhador utilizado, ou ir a comprar novos tiles no mercado negro pagando 2 moedas por isso. No decorrer dos 25 turnos cada jogador vai somando pontos de vitória pelas ações realizadas e no fim são somados os pontos dos tiles de conhecimento, as moedas, os trabalhadores, as mercadorias não entregues e os bônus de construção, quem tiver mais pontos no final do jogo será o vencedor. Nesta batalha épica com um final bastante fechado e com o Marco e o Zé com alguma vantagem por já ter realizado uma partida uns dias antes, o pessoal foi até o fim trocando de posições a cada instante e por causa de querer ser ganancioso e falar de mais o Mário perde o jogo por 2 pontos para o Marco, que aproveitou a dica para o bloquear e lhe tirar uns pontos que lhe valeram a derrota, também segundo dizem por ai, foi a vingança do final de VINHOS de uma semana atrás, conforme dizem os entendidos na matéria. Um jogo que com certeza estará mais vezes na mesa da garagem pela genialidade e a facilidade de andar com o jogo durante os 25 turnos.


Até para a semana, quando as coisas voltarem a normalidade.

E já sabem joguem sem moderação.  

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Jogos semana 21

Boas pessoal amante de jogos de tabuleiro,

A semana começou mais cedo do normal como tem vindo a ser costume, com uma sessão extraordinária na quarta-feira 24 de Maio, que poderia ser chamada como a noite de Lacerda, pois o jogo que vai saltar a mesa e o jogo que vai ser apresentado são do designer português Vital Lacerda. Sem mais preâmbulos e como o prometido é devido, o jogo desta noite foi THE GALLERIST, já se tinha visto a caixa e os componentes que são muitos bons, ao igual que o VINHOS. Para resumir o jogo, que a partida não parece muito complicado, pois em cada turno os jogadores podem só realizar uma ação das duas disponíveis na zona de ação onde é colocado galerista. É um jogo econômico onde cada jogador representa o papel do dono de uma galeria de arte, e este deverá ir ao campo dos artistas ao procura de descobrir um novo artista ou comprar uma obra de arte dum artista em ascensão, ou pode ir ao departamento de ventas e arranjar contratos que ajudaram a vender as obras de arte ou vender obras de arte, ou ir ao mercado internacional, onde tentaremos ter maiorias para pontoar no final do jogo e ganhar o leilão das obras de arte em exposição, ou ir até os media e promover um artista ou contratar novos assistentes, parece fácil não parece, fora estas ações que são as que um jogador pode realizar no seu turno existem mais 2 tipos de ações que podem ser consideradas extras. A primeira chamada ação executiva, onde podem ser trocados tickets para convidar VIP, colecionadores ou investidores para a galeria, ou utilizar um assistente para ativar o bônus que está no contrato adquirido. A segunda chamada ação de expulsão, caso outro jogador deseje realizar uma ação que tenha outro galerista, o galerista expulso poderá gastar fama para um nível inferior e assim realizar uma segunda vez antes de ser expulso, ou poderá realizar uma ação executiva. O jogo acaba quando forem cumpridos 2 destes 3 eventos: se acabarem os tickets da reserva, se não houver visitantes no saco ou se 2 artistas se terem tornado celebridades. Os 3 galeristas que se aventuraram neste mundo das artes foi o Marco Pereira, José Martins e Mário Bastidas. Após varias rondas tentando cada um dar o melhor de si, o fim do jogo é ativado ficando sem tickets e sem visitantes no saco. Tentando perceber e aproveitar ao máximo o track da fama e dinheiro, uma das cenas mais fantásticas e difíceis do jogo, o galerista que ganhou mais dinheiro no fim foi o Mário.


Logo veio a apresentação do jogo VINHOS - DELUXE EDITION, esta versão do ano 2016, tem o jogo original do ano 2010 e a versão do ano 2016 que é uma versão mais simplificada do original. A caixa e os componentes de elevada qualidade, como já referido, ambos impressos pela mesma empresa. Ficou logo combinado que seria o jogo que iria a abrir a garagem do Marco na sexta-feira.

Mais uma sexta-feira de jogos, que com o José Martins e o Mário Bastidas na garagem, a espera do Marco, não desperdiçaram o tempo e fizeram uma partida de 7 WONDERS DUEL com a sua expansão PANTHEON. Nesta luta de outrora o vencedor foi o o Mário. Já com a presença do Marco toca fazer o setup da estreia, VINHOS - DELUXE EDITION, onde foi jogada a versão de 2016. Um jogo econômico onde cada jogador representa um investidor de vinhos, e este tem de comprar vinhas das 9 zonas do pais, desenvolver o seus vinhedos e produzir o melhor vinho possível, que poderá ser vendido no mercado nacional ou estrangeiro, ou poderá ser apresentado na Feira Nacional de Vinhos. Com o Marco e o Zé a jogarem uma partida uns dias antes, passaram a explicação que não foi muito diferente do THE GALLERIST, o jogo decorre em 6 anos, e em cada ano cada jogador pode realizar 2 ações, para depois fazer a etapa de manutenção e finalmente fazer a colheita e produzir o vinho, cuja qualidade será influenciada pelo tempo, pelo desenvolvimento das vinhas a nível de edifícios e pelo pessoal contratado (enólogos e agricultores). Durante o jogo existem 3 Feiras de Vinho, no final dos anos 3, 5 e 6, onde cada jogador tentará apresentar o seu melhor vinho. Em cada ano cada jogador pontua mediante o lugar atingido na Feira. No final da última feira na escolha dos tiles de pontuação final, graças a um descuido do Marco, o Mário pegou num tile que lhe deu a vitória por 2 pontos.


A seguir com a presença de Jorge Viana, e a espera de Marco Coimbra, para não entrar numa aventura muito dilatada, a malta decidiu fazer uma partidinha de KAGANAWA. Uma estreia para um dos aprendizes de pintura, o Jorge. Após 5 ou 6 rondas o jogo chegou ao fim, neste dia de curso de pintura o melhor aprendiz foi o Mário.

Já com o Marco Coimbra na garagem, entra em cena, um jogo já solicitado varias vezes para o por na mesa novamente, e desta foi de vez, DEAD OF WINTER - THE CRG, o pessoal no meio do apocalipse zombie encontrasse numa colonia (tipo The Walking Dead - a série) e tem que ir a procura de insumos, lutar contra zombies e defender a colonia e os seus habitantes antes do jogo acabar. Desta vez foi escolhida uma missão de curta duração, que por casualidade foi aquela com que recomendam fazer a primeira partida deste jogo, também juntamos a carta do traidor para dar mais mistério o jogo, mesmo assim a carta de traidor foi para o suspeito de costume, o Jorge, que não teve a minima hipótese neste jogo de se mostrar. Praticamente ficou acordado que nas futuras edições de jogos que tenham a personagem de traidor pelo meio lhe será atribuído o papel de traidor sem colocar a sorte ..... poupasse tempo. Após completar o objetivo principal o jogo acaba, neste caso, os jogadores tinham que recolher 15 amostras de zombies antes de acabar as 7 rondas do jogo. Após verificar que o Jorge era o traidor e que não cumpriu o seu objetivo, se verificaram os objetivos individuais de cada jogador, sendo que os únicos jogadores que o conseguiram cumprir foi o Marco e o Zé, tornando-se os únicos vencedores do jogo.  


Já com o a presença de Miguel Brito, e para não falhar ao calendário do campeonato de Fórmula D "Legacy" da garagem, toca lançar os dados no Circuito de Valencia. Com a pole position ser a ordem inversa da corrida anterior e com todos a posto se procedeu a mais uma largada bastante equilibrada. Nesta noite o piloto Miguel, que não passou pelo controlo de alcoolemia antes da corrida, foi o grande vendedor desta noite, com um lançamento de dados sempre nos limites permitidos por lei. Ficou acertada que o próximo grande premio será o Grand Prix de Baltimore no dia 23 de Junho.

 

Pessoal até daqui a 15 dias, pois a garagem fará uma paragem na próxima sexta-feira, estaremos de regresso na sexta-feria 09 de Junho e pelo meio, com certezas, mais algumas sessões extraordinárias para por os deveres em dia.

Pessoal já sabem ...... joguem sem moderação.