Esta semana começou mais cedo, na quarta-feira, com 2 estreias e uma apresentação. Para começar vamos com as estreias, com a presença de Marco Pereira, José Martins e Mário Bastidas na garagem procederam ao primeiro jogo da noite e primeira estreia, FIELDS OF GREEN. Neste jogo o jogadores são projetados a segunda metade do s. XX onde cada um representa o papel de dono de uma fazenda, intentado no decorrer do jogo expandir o seu território e negócios. Cada jogador começa o jogo com um silo e uma torre de água, e num sistema de passagem de cartas entre os jogadores durante os 4 anos (rondas) que dura o jogo, irão adicionando campos, gado e instalações as suas fazendas, intentando encontrar o melhor aproveitamento dos seus recursos. No fim de cada ano, vem a fase da colheita, onde cada fazendeiro deverá regar os campos, alimentar o gado e pagar os custos de manutenção das infraestruturas, em troca de recursos para aumentar a capacidade de expansão nos anos (rondas) seguintes. Quem obter mais pontos de vitória, depois das 4 rondas, será o vencedor do jogo. Nesta noite com uma ferramenta que duplicou os pontos de um edifício no final do jogo o vencedor foi Marco Pereira, com uma diferença de 3 e 4 pontos para os outros fazendeiros.
A seguir, outra estreia, CHAMPIONS OF MIDGARD, neste jogo o pessoal vai para o tempo dos Vikings, onde em Midgard acontece uma desgraça, morre o Jarl. Assim cada jogador representa um líder de um clã viking que viaja até Midgard com a finalidade de se tornar o novo Jarl, para isto acontecer deverá ganhar glória durante as 8 rondas que dura o jogo lutando com Trolls, Draugrs e monstros mitológicos. Um jogo de mecânicas bastante simples, alocação de trabalhadores (work placement) e lançamento de dados. A alocação de trabalhadores permite ir a procura de recursos e guerreiros (dados) que ajudarão a ganhar glória nas viagens e lutas que terão pela frente. O recursos são usados para esculpir ruínas, construir navios e alimentar os seguidores nas viagens. Os guerreiros são usados nas lutas. No final das 8 rondas, o líder que tiver mais glória será o novo Jarl e vencerá o jogo. Nesta luta o vencedor foi o Marco, uma vez que o Zé descuidou uma parte do tabuleiro que lhe custou a vitória.
A seguir mais um jogo de KANAGAWA, um jogo bastante simples e rápido que com certeza entrará em cena muitas mais vezes na garagem. Desta vez os estudantes de pintura entraram em ação, e o melhor aprendiz nestas técnicas antigas de pintura foi o Mário com uma diferença de 3 e 4 pontos para os outros aprendizes.
A apresentação da noite foi o jogo THE GALLERIST, um jogo econômico de Vital Lacerda, onde cada jogador representa ser o dono de uma galeria de arte. Cada jogador deverá convidar pessoas (investidores, colecionadores e pessoal VIP) a sua galeria e apresentar as obras de arte obtidas, vender obras de arte, dar a conhecer novos artistas, aumentar a sua fama e apostar nos mercados internacionais. Só a caixa e os elementos do jogo deixaram o pessoal com água na boca, ficando logo agendada a estreia deste jogo para a quarta-feira a seguir.
De volta as sextas-feiras, desta vez um pouco acidentada, com o aniversário da Maria de um dos jogadores habituais e o Rali de Portugal a decorrer fizeram que faltassem 2 jogadores. A noite começou mais tarde do habitual, a garagem foi aberta por voltas das 22:30 com a presença de Mário e Miguel. Devido a este facto nada melhor que por na mesa um jogo para 2 jogadores, o PATCHWORK, neste caso outra estreia na garagem. Este jogo de mecânica simples, cada jogador representa um costureiro e deverá preencher, o melhor que conseguir, o seu tabuleiro 9x9 com remendos. Cada jogador no seu turno tem que realizar 1 das 2 ações possíveis, ou comprar um remendo ou passar. Para comprar um remendo deverá pagar o seu valor em botões, coloca-lo imediatamente no tabuleiro e avançar o token o número de espaços de tempo que aparecer no remendo. Para passar o jogador só deverá colocar o próprio token no espaço imediatamente a frente ao do opoente e recolher da reserva o número de botões igual ao número de espaços avançados, devido a que uma parte interessante na mecânica deste jogo, é que não flui por turnos como é o habitual, o jogador que estiver em segundo joga sempre uma ação até passar a frente do oponente. Quando ambos jogadores chegarem ao final do tabuleiro do tempo, é tempo da contagem dos pontos, o cálculo é simples: são somados todos os botões que tivermos na mão e o bônus de 7 botões (para o primeiro jogador que preencha um quadrado 7x7) e a seguir são descontados o número de espaços vazios no tabuleiro multiplicado por 2, no fim quem tiver mais pontos ganha o jogo. Nesta noite ninguém ficou a rir (nas vitórias), foi um empate técnico, uma vitória para cada jogador.
A seguir com a chegada de Marco Pereira e José Martins, foi colocado na mesa o QUADROPOLIS, estreado a semana passada por estes mesmos jogadores. Como foi referido no post da semana passada, cada jogador tem que construir a sua metropolis com a ajuda de arquitetos, aproveitando da melhor forma a colocação dos territórios no tabuleiro, pois a combinação ou localização de cada um deles, dará diferentes pontos de vitória na contagem final do jogo, importantíssimo, no final só contam os prédios que cumpram os requisitos de utilização (energia ou pessoas), caso contrario serão descartados antes da contagem dos pontos. O vencedor da noite foi o Zé, com uma boa vantagem para os outros 3 construtores.
A seguir entra em cena o FIVE TRIBES, um jogo ausente já a algum tempo da garagem. Um jogo de estrategia, sempre interessante e divertido. Nesta noite no sultanato da Naqala, o Miguel aproveitou o facto de jogar quase sempre no fim sem gastar dinheiro e obtendo uma conjugação de boas ações com as tribus do sultanato, dando uma valente "cosa" no fim do jogo aos adversários, tornando-se o novo sultão, duma forma inegável.
Para finalizar a noite, o pessoal viaja no tempo no T.I.M.E STORIES, para concluir THE MARCY CASE e começar a EXPEDITION: ENDURANCE. Na primeira parte precisamos de duas partidas para concluir o jogo, que deixou o pessoal com o queixo no chão, o final é mesmo fora. Depois a estreia de mais uma expansão EXPEDITION: ENDURANCE, na qual a equipa é transportada para o ano de 1914 onde houve uma anomalia temporal da pior especie. Neste ano a equipa do barco Endurance tentava atravessar o continente, falhando a tentativa. A equipa deverá encontrar a causa desta anomalia num clima gélido com possíveis forças sobrenaturais a volta. Para variar a primeira missão foi um total fracasso, o jogo está mesmo feito para isto acontecer assim.
Assim acabou mais uma noite de jogos por volta das 4:30.
Até a próxima e lembrem-se joguem bem e não olhem com quem.
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