Agora cada vez é mais comum existirem sessões extras ao meio da semana, e assim a malta pode experimentar os jogos novos antes de os por a rodar na garagem as sextas-feiras. Nesta noite 2 estreias MONTANA e BRUXELLES 1893.
O primeiro a ir para a mesa foi o MONTANA, como dito na última resenha, um jogo criado por Rudiger Dorn, criador de jogos como ISTAMBUL ou GOA. Neste jogo os jogadores são transportados ao século XIX, na altura que os primeiros colonias aparecem. Logo a fortuna criado na região chama por novas pessoas a procura de construir um melhor futuro para eles e as suas famílias, uma vez existe trabalho em abundancia. O objetivo do jogo é ser o primeiro jogador a implantar todas as colonias disponíveis (que varia de acordo com o número de jogadores) no território de Montana, no fim dessa ronda o jogo acaba. Para cumprir o objetivo do jogo, o jogadores deverão realizar 1 das 3 ações disponíveis por turno, contratar, trabalhar ou construir. Contratar é a novidade do jogo, girar uma agulha num rodel para contratar 2 trabalhadores. Trabalhar, é com a alocação de trabalhadores no tabuleiro, onde podem ser obtidos, recursos, dinheiro ou benefícios do empreiteiro da cidade (neste parte entra o leilão). Construir, funciona com a troca de recursos por um espaço no tabuleiro, em cada turno podem ser construídas até 3 colonias. E assim o pessoal foi ronda após ronda tentando ver o que o jogo dava, acabando por sair vencedor o Marco. Em resumo foi um jogo rápido, sem grande quantidade de tempos mortos, cada um com estrategias bem diferentes mas não por causa disso do insucesso dos outros jogadores, será um jogo que estará com certeza novamente na mesa da garagem.
No inicio do jogo |
A seguir foi a vez do BRUXELLES 1893, um jogo dos chamados sand box, pois existem muitos caminhos de obter pontos de vitória. O jogo transporta os jogadores para Bruxellas no fim do século XIX, onde surgem como Arquitetos a procura do sucesso a traves de trabalhos no estilo de Arte Novo. Com uma mecênica de alocação de trabalhadores como motor principal do jogo, aliada a uma parte de leilões e controlo de área o jogo flui no decorrer de 5 rondas. No inicio é escolhida qual será a área do tabuleiro que estará disponível no decorrer da ronda. De seguida cada jogador deverá enviar os seus colaboradores a procura de obras de arte, ou para vender obras de arte (um mecanismo interessante no jogo), contratar pessoal para ajudar a obter os objetivos, procurar materiais nobres para as construções e construir a troco de recursos; dentro da área útil da ronda; mas para realizar quaisquer destas 5 ações é preciso pagar, este dinheiro que servirá para o leilão das cartas de bônus no fim de cada coluna do tabuleiro durante a fase de resolução. Ou se podem fazer ações de borla, dentro da cidade, mas estás ações não são bem vistas pelos nobres da cidade e quem tiver a maior quantidade de trabalhadores nesta área do tabuleiro terá que ir a corte a justificar os seus movimentos. Depois de todos os jogadores utilizarem todos os seus assistentes ou passarem, procedesse a resolução da ronda, que tem 5 etapas, ver quem ganha as cartas de bonus, escolher o novo jogador inicial, usufruir do beneficio das cartas, ver as maiorias nas arestas em torno as arestas do tabuleiro e ver quem tem a maioria dos assistentes em Bruxelles mandar 1 assistente para a corte, de seguida é preparada a nova ronda até completar as 5 rondas, onde será feito o cálculo total dos pontos obtidos. O vencedor bem distante foi o Marco, sem gostar muito do tema, parece que encaixou melhor o jogo. Em resumo um jogo interessante, com um sistema de leilão diferente daquilo que se tinha jogado na garagem, alguns mecanismos engraçados (venda de obras, elementos necessários para as construções, etc), com muitos caminhos para obter pontos de vitória, com decisões difíceis de tomar causando alguma paragem na fluidez do jogo, mas sem grandes estragos. Um jogo com vontade de repetir com mais gente numa sexta-feira na garagem.
Fim do jogo |
E assim foi mais uma sessão extra na garagem, duas estreias de qualidade na garagem.
Até a próxima pessoal.
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